Talvez, se pudéssemos ficar fotografndo a rua, os passantes, as variações da vida, faríamos. Mas a necessidade de fotografar o imóvel, aquilo que já é a arte do outro, de autoria do outro, exige-nos apenas o capricho da luz, do enquadramento, da limpeza da cena. Estamos repetindo o outro, então tem que ser, no mínimo, bem feito.
Ao caracterizar o artesanato de Florianópolis, (porque estamos contando Floripa), é necessário contar o que o artesão deseja ilustrar, e este seu desejo vem do cotidiano: a fé, a pesca, a palha. Conchas, canoas, o Boi de Mamão, a Maricota, as rendas e as lendas das bruxas...
O povo exprime-se no artesanato, e nós contamos do povo, das artesanias, nestas nossas fotografias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário