Nóis no mangue.

Sábado a tarde mais uma vez o fotomotriz em campo, abnegados fotógrafos dirigiram-se  ao manguezal do Carianos, lá constatamos que o Carangueiro sumiu, eu por exemplo não encontrei se quer um pra registrar, até rolou uma aposta de quem conseguisse fotografar pagava a conta  da gelada(sacanagem). Mas mesmo com o dia meio feio deu pra fazer alguma coisa entre Gaivotas, Garças e Socós-Dormiconhos.

Memorias

Memórias

 

 Nossa vida é plena de referências. São elas que acendem nossas lembranças e nos fazem recordar. E é isto que nos mantem vivos. Elas são o nosso patrimônio. Se estas referências desaparecem, perdemos nossa memória e o que será de nosso futuro?  Há uma máxima que diz : “Um povo sem patrimônio, é um povo sem referências. Um povo sem referências, é um povo sem memória. Um povo sem memória, é um povo sem futuro”.

Quando olho a Ponte Hercílio Luz, que tantos querem ver no chão,volto ao passado, relembro meus tempos de guri, de tantas travessias a pé em dias de chuva e vento sul por sua passarela de madeira, muitas vezes escorregadia. Eram verdadeiras aventuras que enchiam de prazer nossas vidas.

 Falo isto porque ao fotografar o manguezal do Carianos neste final de semana, me deparei com uma enorme quantidade de cascas de berbigão, e relembrei o tempo em que ficávamos de “bunda prá cima” com os pés atolados no lodo, catando este molusco. Naquele momento veio na boca o gosto do “berbigão ensopado com xuxu”, e veio à memória as senhoras vendendo, de porta em porta, o prato de berbigão embrulhado num pano de prato.  

   Nosso patrimônio está indo embora, e com ele nossas referências e nossas lembranças. O que seremos nós no futuro? Restarão somente as fotografias? Elas serão suficientes?

Um olhar sobre o manguezal

No final da Expressa Sul, junto e abaixo do elevado da seta, tem um manguezal. É resultado da junção serena do rio Pirajubaé com o mar. Muita matéria orgânica,  matéria humana, odores e bichos, aves, crustáceos e insetos... Os insetos nos comeram vivos. Maruins aos montes, nuvens deles.
A luz não foi das melhores mas assim ficamos esperando, respiração em suspenso, que em um átimo de segundo apareça-nos a luz, ou que a ave se ponha estranha, ou que o caranguejo dê o ar da graça..
Aqui vai, alguns fotógrafos e o manguezal (o mangue é o bioma mais rico do mundo, e este não é o único em Floripa...).

Tikinha, tikinha...

Entre sereias e idiotas.

Mais uma vez o grupo fotomotriz saiu a captura de fotos, o dia que não prometia boas fotos acabou sendo maravilhoso, a tarde com sol forte em meio as nuvens que circundavam a área conseguimos boas fotos no campeche, impressionou a quantidade de gente na praia, principalmente na área do chamado RIOZINHO, que na verdade parece mais um esgoto, muitas crianças ali brincavam em meio ao som e a nuvem de maconha que algum idiotas utilizavam sem o menos pudor, pois a polícia ali não aparece. Profundamente lamentável essa situação.

A volta dos que não foram

Que bons ventos nos trazem de volta!!!!
Um dia lindo de céu polarizado sobre a ilha, tarde de mar verde, um jardim de gente, a retina inebriada!
Hoje queríamos mostrar quanta gente pode se divertir neste lugar tão lindo, Praia do Campeche, e de quantas formas.

Nós, nos nossos encontros e fotografias.
Ainda comemoramos o aniversário do Ronaldo, na nossa 'garagem' predileta!