A Fotografia e os Clichês - parte II
Que fazer se moramos em uma Ilha que é um cartão postal em água e mata, prontinho...?
Então, a idéia é fotografar de arrastão, 'tudo que vier, vem bem', como cantavam Kleiton e Kledir...
Esperar que de vez em quando, a rede é mais farta, a foto, mais rara...
Trabalhar com séries, séries de barcos, como vou postar a seguir...
Fotografar populações, que são únicas...
E comentar de possibilidades fotográficas, de composição, de estratégia, de luz e de quando dá branco, também...
Nós fotógrafos temos que ir onde a foto está - e inventá-la onde nem parece estar.
Isso.
Fotomotriz força que impulsiona através luz. Diários, todo dia há coisas que se ver, sol, raio, urubu, ninho, janela com moça com gato no colo, mulher que passa, homem também, trem, índio, maluco, mameluco, mamulengo, só porque há luz é que é assim..
quarta-feira, 15 de junho de 2011
OS ABNEGADOS
Bem, questão de ponto de vista, 'meu ponto pacífico fica no Atlântico', como dizia Leminski...
Aqui estamos nós, após 7 quilômetros de trilha. E esta é uma distância não medida em metros, mas em fotografias. Quem não é fotógrafo - fotógrafa, e acompanha o pessoal sabe que o passinho é de shopping center, sem as desvantagens do mesmo: vamos nos arrastando, pois são poucas horas de muita luz, animais na trilha (micos, tucanos, outras aves) e barcos e gentes que passam e tudo aquilo que pasma os turistas do Brasil e do mundo, e também nos deixa passados...!
Para quem não conhece a Costa da Lagoa, é só pegar o barquinho que sai do ancoradouro da Lagoa da Conceição, pagar R$ 3,00 (Três Reais!!!) e ir navegando até uma comunidade sete quilômetros adiante, onde só se chega de barco ou de trilha. Lá encontramos, além de excelente gastronomia, costumes e tradições antigas, de pescadores, açorianos, senhoras benzedeiras, histórias de embruxamento tão bem descritas pelo Franklin Cascaes e, mais recentemente, de forma magnífica, pelo Zeca Pires, no filme 'A Antropóloga'. Quem não viu vá ver: o filme, a Costa da Lagoa...
Aqui estamos nós, após 7 quilômetros de trilha. E esta é uma distância não medida em metros, mas em fotografias. Quem não é fotógrafo - fotógrafa, e acompanha o pessoal sabe que o passinho é de shopping center, sem as desvantagens do mesmo: vamos nos arrastando, pois são poucas horas de muita luz, animais na trilha (micos, tucanos, outras aves) e barcos e gentes que passam e tudo aquilo que pasma os turistas do Brasil e do mundo, e também nos deixa passados...!
Para quem não conhece a Costa da Lagoa, é só pegar o barquinho que sai do ancoradouro da Lagoa da Conceição, pagar R$ 3,00 (Três Reais!!!) e ir navegando até uma comunidade sete quilômetros adiante, onde só se chega de barco ou de trilha. Lá encontramos, além de excelente gastronomia, costumes e tradições antigas, de pescadores, açorianos, senhoras benzedeiras, histórias de embruxamento tão bem descritas pelo Franklin Cascaes e, mais recentemente, de forma magnífica, pelo Zeca Pires, no filme 'A Antropóloga'. Quem não viu vá ver: o filme, a Costa da Lagoa...
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